quinta-feira, 22 de março de 2012
Resgatando o passado
Diga-me que meios de comunicação usas e te direi quem és! Sem levar em conta o sentido comico desta frase, ela é bem verdadeira. Hoje em dia os meios de comunicação e redes socias definem parte de quem somos, parte de nossas atitudes. Bom, mas o assunto de hoje é mais específico: correio! Em 2400 antes de Cristo, no antigo Egito, os faraós usavam mensageiros para a disufão de decretos no Estado, e assim surgiu o correio. Persas, fenícios, chineses, incas, maias, gregos e romanos, todos tiveram seu próprio sistema de troca de informações. O correio, durante seus muitos anos de vida, já teve inúmeras utilidades: Na antiguidade, mensageiros corriam distancias consideráveis para entregar mensagens importantes e urgentes; Os romanos construiram uma rede de estradas para garantir a transmissão de informações; Muitos e muitos anos depois, no fim da Idade Média o selo foi criado e serviu para unificar o sistema. Enfim, o modo como o correio é usado hoje, certamente não é o mesmo de algumas décadas atrás. A invenção do telefone e a criação da internet revolucionaram os meios de comunicação e fizeram com que ele fosse cada vez menos utilizado. Hoje em dia, o mesmo é reservado para fins bem limitados, como o recebimento de faturas, contas e compras. Todos nós esquecemos das cartas. Particularmente, eu ainda acredito nelas. Receber uma carta é algo muito bom! Mostra que a pessoa pensou em você, dedicou um tempinho para lhe escrever e contar sobre alguma viagem, alguma cultura diferente, algo que tenha aprendido ou conhecido, ou sobre o próprio dia a dia, e quer compartilhar com você. Uma carta é algo pessoal, intímo e é disso que precisamos: nos tornar mais humanos através de atos mais pessoais e intimos. Portanto, mandemos cartas, telefonemos, mandemos cartões postais, façamos coisas que se perderam no tempo, e assim, quando envelhecermos teremos histórias para contar e coisas palpéveis para comprovar nossas façanhas.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Jornal da História
Voltemos até a antiguidade para contar a origem do jornal e nos livremos de todos os conceitos prévios que temos. O que significa a palavra jornal? É 'toda e qualquer publicação dotada de atualidade, periodicidade e variedade de matéria (COSTELLA, A. Comunicação- do grito ao satélite). O jornal começou quando os primeiros seres humanos criaram ou aprenderam alguma forma de comunicação, seja ela gritos ou gestos, qualquer coisa que determinasse intenção. Assim como as formas de comunicação, o jornal evoluiu com o passar do tempo. De gritos à fala, da fala à escrita e assim por diante. Da mesma maneira que aprendemos a nos comunicar, aprendemos a reproduzir informação. Todos somos capazes de fazê-lo. Todos somos capazes de 'fazer jornal'. Publicando esse post, eu estarei fazendo-o.
Os romanos, segundo Costella, podem ser considerados pioneiros no jornalismo. Os mesmo criaram um mural onde as decisões e notícias importantes eram anunciadas. O jornal impresso obviamente evoluiu, mas está presente desde à Idade Média e é somente uma das formas de informar.
No dia 1º de outubro de 1958, na cidade de São João Del Rei, João Lobosque Neto fundou o “Jornal do Poste”, ou seja, um periódico datilografado em folha de papel que continha as noticias mais importantes do dia e eram espalhados nos pontos estratégicos da cidade.
Se pararmos para analisar o 'mural romano' e o 'jornal do poste' o que nos vem à cabeça? Se você respondeu a internet então estamos seguindo a mesma linha de pensamento. A internet é um 'grande mural'; todas as informações nela postadas estão à nossa disposição. A mesma pode ser considerada como uma revolução na forma de se praticar o jornalismo, de se fazer jornal. A maior variedade de notícias possíveis, dotadas sim, de atualidade e com um alcance inimaginável.
Depois da nossa viagem no tempo para entender melhor o que é jornal, fica uma dúvida, qual será a próxima invenção que revolucionará o modo como o encaramos e o fazemos?