(Artigo de opinião escrito para a disciplina de Língua Portuguesa CSII, do curso de Comunicação Social - Jornalismo, da Universidade de Caxias do Sul)
Se perguntarmos a qualquer pessoa como seria seu comportamento se ocupasse um cargo de grande responsabilidade e visibilidade, ouviríamos como resposta a seguinte frase: Minha postura seria exemplar, eu cumpriria minhas promessas e nunca roubaria do povo. Talvez a intenção seja verdadeira, não podemos duvidar. Porém, são poucos aqueles que sabem lidar com o poder.
Se perguntarmos a qualquer pessoa como seria seu comportamento se ocupasse um cargo de grande responsabilidade e visibilidade, ouviríamos como resposta a seguinte frase: Minha postura seria exemplar, eu cumpriria minhas promessas e nunca roubaria do povo. Talvez a intenção seja verdadeira, não podemos duvidar. Porém, são poucos aqueles que sabem lidar com o poder.
Vejamos, existem dois tipos de seres humanos no mundo: os que exercem o poder e os que são manipulados por ele. A princípio, todos possuímos valores e princípios morais bem delineados e nos sentimos no direito de julgar quem pisa fora da linha. Abrimos nossas bocas para falar mal de líderes de todas as partes, sejam eles políticos ou não, cobramos promessas não cumpridas, algo que nos é de direito, é verdade, mas esquecemos de outro fato, também verdadeiro: o poder corrompe. A inversão de valores tornou-se algo comum, banal em nossa sociedade, diria eu. Devemos nos colocar no lugar dessas pessoas portadoras de grandes responsabilidades, ocupantes de grandes cargos e pensarmos em como chegaram no lugar onde estão e por que agem de maneira contrária ao que pensamos como certo.
Entretanto, nada do que foi citado serve como desculpa para desvio de conduta. Se realmente acreditarmos que podemos contribuir de alguma forma ao bem geral e se nossos líderes acreditarem que têm um trabalho demasiadamente importante a ser feito, não há poder que os corrompa. Devemos sempre buscar ser honestos, não apenas com os outros, mas com nós mesmos.
"O poder é o afrodisíaco mais forte." (Henry Kissinger)
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