quarta-feira, 19 de junho de 2013

O Príncipe e o Sapo

(Crônica escrita para a disciplina de Língua Portuguesa CSII, do curso de Comunicação Social - Jornalismo, da Universidade de Caxias do Sul)

Algum tempo atrás, estava eu lendo o jornal quando uma reportagem me chamou a atenção: um menino, muito fã da famosa "Saga Crepúsculo", que, ao meu ver, satiriza os vampiros, mordeu sua colega, ferindo-a seriamente. A notícia me espantou de uma forma ímpar. Fez-me pensar na influência que esses livros e filmes têm sobre crianças e jovens. Mas por quê?

Quando a palavra vampiro vem à mente, só consigo pensar em um: Drácula. Este sim é o orgulho da classe. Pode ser definido com uma só palavra: aterrorizador. Gera medo e pavor, é um assassino nato e cumpre sua função de monstro maravilhosamente bem. 

Hoje em dia, este tal de Edward é capaz de controlar seus instintos mais primitivos, é amoroso, meigo, compreensível e como se tudo isso não bastasse, ele brilha no sol.

Veja bem, não consigo compreender porque nossa sociedade tende a transformar histórias de terror em contos de fada. Mascaramos os monstros, damo-lhes uma nova roupagem e os transformamos em príncipes só para descobrirmos que ao beijá-los, tornam-se sapos novamente.

                                                                                                 Por Mayara Zanella e Schaiane Sacramento

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